José Miguel Silva

José Miguel Silva

3 de Junho de 1995. José Miguel Silva nasce e é nomeado homenageando os seus familiares mais próximos. Desde muito cedo acompanhou os seus pais e os seus avós paternos no investimento de uma vida, a Restauração. Até aos 6, 7 anos foi criado em casa do seus avós maternos. Fruto do trabalho dos pais teve o primeiro contacto com a música, que se tornou num dos seus maiores prazeres e inspirações. Da interacção com as inumeras pessoas ao longo dos anos, foi tomando para si várias influências e formas de ver o mundo, advindo daí o grande amor que nutre pela sua terra, a cidade de Ponte de Sor.

Na escola sempre demonstrou facilidade nas áreas humanistica e desportiva, o que posteriormente se traduziu numa grande dificuldade em decidir o seu percurso escolar.

Iníciou o ensino secundário no curso de Linguas e Humanidades, tendo no ano seguinte, após ter transitado e contra a vontade dos seus professores, procedido à alteração para o Curso Profissional de Apoio à Gestão Desportiva, mantendo-se desde essa altura ligado ao desporto, tendo terminado em Julho de 2019 a Licenciatura em Desporto e Bem Estar, na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Politécnico de Leiria. Pratica Karaté desde os 7 anos, tendo alcançado a graduação de 2º Dan (2º Cinto Negro) em Maio de 2018. Ainda no Karaté, concluiu o curso de treinador de nivel 1 em 2015. Já em 2019, e evidênciando o seu amor e orgulho por tudo o que tem origem portuguesa tirou o Curso de Monitor de nivel 1 de Esgrima Lusitana. Em simultâneo com o seu percurso educativo, iniciou-se, em primeiro lugar na escrita, tendo lançado já dois livros, em edições de autor.

O primeiro, poesia, em 2015, intitulado “Caminhos”, que explora a dificuldade das decisões num mundo cada vez mais informado e onde a crença é muitas vezes o alicerce para uma escolha pacifica e segura e o segundo, ensaio, em 2017, intitulado “Sementes do Pecado”, mostrando o lado oposto da segurança que a crença pode dar. Quando já nada nos faz acreditar, quando já não há nada em que acreditar; O que nos resta? O que somos? Porque vivemos? Para que vivemos? Seguindo-se de forma natural, procurando inspirações e novos conhecimentos, o teatro. Encontra-se neste momento a colaborar com o Grupo de Teatro do Cac (Centro de Artes e Cultura), de Ponte de Sor ao mesmo tempo que leciona AEC’S de Atividade Física e Desportiva e colabora com o clube GEPS (Grupo Experimental de Ponte de Sor) e com a Associação Clave do Sor – Escola Amadora d’Artes de Tramaga.

Títulos de autor(a)

Caminhos

Sinopse: Na vida há muitas formas de nos expressarmos. Através da música, do teatro, do cinema, da escultura, da pintura, do desenho. Podia dizer que escolhi fazê-lo através da poesia, creio, no entanto, que foram as pessoas que ditaram essa escolha. Interagem comigo, dessa interacção provêm sensações e as sensações originam sentimentos. Os sentimentos que me despertam tornam-se poesia para que possam ser lidos, compreendidos e para que sejam um meio de auto conhecimento e de conhecimento do mundo.

Sementes do Pecado

Sinopse: Quando já nada nos faz acreditar, quando já não há nada em que acreditar; O que nos resta? O que somos? Porque vivemos? Para que vivemos? Estas são as perguntas que dão o mote para a história de um jovem, igual a tantos, que passam por um caminho depressivo. “Um sorriso. Tudo resplandece quando existe um sorriso. (…) É bom ouvir o riso das crianças. É bom sentir um abraço.” “Hoje não houve vontade para sorrir (…) O riso das crianças incomoda. Os abraços já não duram tanto.” “Risos? Incomodam. Chateiam. Enraivecem. (…) Morte. Morram todos!” Quando só resta a morte, será Deus a chave para a vida?

Essência - Uma História Punk Blues

Sinopse: A imutabilidade do ser, quando mal interpretada, remete-nos para um conservadorismo exacerbado. A essência, nada mais é do que a conservação necessária dos ideais de um Homem e um Homem só será Homem após conhecer a sua essência. O Blues é o inicio da cultura Punk, pois a tristeza e o desânimo perante a essência do “mundo” levam-nos a querer alterar o que nos parece errado. Na procura por um mundo justo, talvez utópico, a essência de um homem pode ser o suficiente para inflamar o desejo inconcebivel pessoalmente e mudar o destino de uma sociedade. Não é pretendida uma ideologia para facer face aos males do mundo, embora intrinsecamente, o poeta entenda que, tendo algo em que acreditar faça o ideal ser plausivel. Entende o poeta que todo o homem nasce bom, e por isso, todo o Homem tem a capacidade de criar um mundo melhor recriando ou relembrando a infância. A essência é o que já fomos e o que esquecemos e relembramos, ou o que esquecemos e ainda podemos vir a ser. A essência é o que não deve ser mudado, mas que democraticamente tem sido malfadadamente moldado para servir o propósito de alguns, esquecendo o que fomos e não permitindo o desenvolvimento do que poderemos vir a ser.

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