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A Última Guerra
“As mulheres deviam mandar no mundo. Nenhuma mãe teria a coragem de entregar um filho à Guerra.”
Um país quase milenar à beira do colapso social e económico, nem a mudança radical de regime é capaz de impedir a implosão. Portugal, a sua jovem República anseia por participar no maior conflito bélico entre nações até à data, A Primeira Grande Guerra. Nessa fornalha são forjados todos os tipos de heróis renascidos das cinzas dos companheiros e irmãos. Aconteceu a Aníbal Augusto Milhais, um jovem entre iguais que, devido aos mais altos actos de abnegação e coragem, se elevou como um dos maiores heróis intemporais. Esta é a história de um sobrevivente, um guerreiro, um homem. Esta é a história do Soldado Milhões.
“O primeiro ato do Criador é a destruição. Aguardamos então pelo segundo ato, na esperança que esse capítulo não custe o sangue de outros Milhões, sendo de extrema necessidade libertar o Homem desta mera existência utilitária que lhe é exigida, urge um exorcismo universal de rejeição a todas as ditaduras da razão, na negação de todos os valores burgueses, sendo eles a honra, a pátria, a religião, a família e o trabalho.”
Hugo S. Morgado, o seu primeiro romance literário – A Última Guerra – é uma obra livremente inspirada na odisseia do Soldado Milhões, situando-se entre o realismo fantástico e um conceito explorado pelo autor, a probabilidade de realidade histórica.